8 de abr. de 2008

Novo endereço

Como os blogs hospedados no Blogspot funcionam dia sim, dia não, fui forçada a abandonar este :-(

Mas o papo continua!

O "Cachorro Frito" agora atende pelo nome de "Direto da China" e o blog funciona no site da Revista Viagem e Turismo (Editora Abril).

(clique na imagem para acessar o novo blog)

Ou vá direto aos posts:

  • Aprenda a pechinchar com os chineses
  • Pechincholândia: Onde comprar pirataria em Pequim
  • Confusões com a tocha - capítulo 286
  • "Viagem da harmonia"
  • 10 bons restaurantes em Pequim
  • Churrasquinho de gafanhoto
  • Somos ou não somos diferentes?
  • Ni hao*!



    23 de ago. de 2007

    Jogo dos 7 erros

    Quem achar mais diferenças ganha um pirulito!



    Dois modelos de Mercedes Smart ForTwo em cores diversas? Errado. O carro preto é um original, fabricado pela montadora alemã Mercedes. O vermelho chama-se “Shuanghuan Noble” e é um ‘Made in China’, produzido pela China Automobile Deutschland, com pouca personalidade.

    Pouca, aliás, é uma metáfora gentil. O carro chinês é uma cópia descarada do clássico alemão. Como diria alguém que conheço, “é cuspido e escarrado” (sic). A única diferença é que a versão oriental comporta até quatro passageiros. A européia, dois.

    Não bastasse a cara-de-pau por ter plagiado algo de forma tão escancarada, os piratas asiáticos ainda pretendem fazer concorrência com a própria Mercedes no terreno dela.

    Até agora, o Noble só era visto aqui na China. Mas deve começar a ser vendido no Velho Continente logo depois do Salão de Frankfurt, mês que vem. Assim anunciaram os “autores” do modelo – que, como pouparam em criação, pesquisa e desenvolvimento, planejam massacrar a concorrência com um preço final mais baixo: 7.000 euros (uns 19.000 reais).

    Os executivos da Mercedes estão enfurecidos. Fizeram uma notificação legal com a intenção de barrar a comercialização do carrinho chinês. E um porta-voz da empresa fez questão de avisar: "Levamos a propriedade intelectual muito a sério. O Noble é uma tentativa grosseira de copiar um produto nosso".

    Com ar blasé, o diretor da China Automobile Deutschland, Klaus Schlössl, defende-se, admitindo que os modelos têm "certa similaridade", mas que "apenas em alguns ângulos, assim como muitos outros no mercado". Aliás, Klaus ainda opina que "a Mercedes não deveria fazer tanto estardalhaço sobre o assunto".

    Troféu Óleo de Peroba pra esse senhor, por favor!

    7 de ago. de 2007

    Nada de reencarnação



    Essa é ótima: “China proíbe por decreto a reencarnação do Dalai Lama”. A partir de 1 de setembro, vira lei.

    A insólita ordem pretende evitar a sucessão do atual líder espiritual daquela nação de monges, cujo nome vou evitar escrever aqui por uma pura questão de prudência (e pesquisas cibernéticas automáticas contra blogspots escritos na China...). Como todo mundo sabe – menos os cidadãos chineses que nunca saíram do país –, este tal lugar está ocupado militarmente, desde os anos cinqüenta pelo governo de Pequim*.

    Agora, além de controlar de perto o movimento dos budistas lá ‘naquele lugar’, o Estado comunista chinês resolveu impor mais autoridade, afirmando que “o chamado Buda vivo reencarnado é ilegal e inválido sem a aprovação governamental”. O texto, formulado pela Administração Estatal para Assuntos Religiosos, pretende podar a influência do Dalai Lama e bloquear sua futura sucessão.

    O atual reencarnado de Buda, 72 anos, vive no exílio, mas faz uma contrapropaganda ativa do regime político chinês. Por isso, é uma constante dor de cabeça para os dirigentes do Partido Comunista - sempre preocupados com sua reputação internacional.

    A nova proibição (a de reencarnar!) alcança ainda todos os “lamas” (mais conhecidos como “tulkus”, os sábios reencarnados, que atuam como líderes religiosos e supervisionam a formação dos monges). E, de quebra, também fica estabelecido que não se pode encontrar outro “Panchén Lama” (a segunda figura-chave do budismo: o futuro Dalai Lama reconhecido em um menino pequeno). Só monastérios creditados pelo governo da China.

    Isso para evitar "confusões" como a que aconteceu em 1995, quando o atual Dalai anunciou que havia encontrado o novo Panchén Lama. O garoto - então com seis anos e filho de uma família pobre do campo - foi levado pela polícia chinesa e ninguém teve mais notícias dele. Totalmente desparecido, é considerado o preso político mais jovem do mundo. Aliás, em 1996, num intento de tapar o sol com a peneira, as autoridades chinesas providencialmente designaram um Panchén Lama substituto: o filho de um membro do Partido Comunista, que chegou a participar de cerimônias na China. Mas ele nunca foi, de fato, reconhecido pelos monges, porque a tradição budista explicita que ninguém de fora daquele tal país pode participar do processo de busca e reconhecimento do novo Buda vivo, exceto o Dalai Lama (que, para os budistas, representa um deus de carne e osso e, quando morre, leva até 49 dias para reencarnar em um menino especial – cujo caráter específico já vai sendo apresentado desde o dia em que nasce).

    *A China afirma que o tal país dos monges faz parte de seu território desde o 13º século. O Dalai Lama havia 'libertado' esta região em 1951, mas em 1959, após uma rebelião frustrada, exilou-se e estabeleceu um governo em Dharamsala, na Índia. Desde então, Pequim mantém um controle rigoroso dos assuntos religiosos na região do Himalaia. Pretende conter a colossal força do budismo, já que, em poucas palavras, comunismo e religião são incompatíveis. Pro primeiro funcionar, não pode haver nenhuma outra autoridade liderando o povo. Nem Deus.

    6 de ago. de 2007

    Céu azul

    Sabe aqueles dias inspiradores, em que você abre a janela, dá de cara com um sol brilhante e, motivada pelo panorama, sente vontade de faltar o trabalho, pôr um biquine, fazer um pic-nic ao ar livre, sair de expedição pela floresta ou pedir alguém em casamento? Não. Hoje não é é um dia desses.

    Um amigo expatriado acaba de circular por internet uma foto que tirou hoje de manhã, comparando o céu de hoje e o de outro dia:

    Vista da janela do escritório dele, outro dia qualquer

    Mesma vista hoje


    E não é como aquele fog londrino dos dias de chuva e cerração, não. Os termômetros marcam 28°C e a umidade relativa do ar é de 51%. Como aqui nunca chove, duvido muito que hoje caia uma gota.

    Aí, vem aquela pergunta incômoda: "De onde vem tanta neblina, então?". Sou da opinião de que, se você não está no setor de embarque do aeroporto, o melhor é aproveitar a estada em Pequim sem procurar muitas respostas nesse tema. Como 16 das 20 cidades mais poluídas do mundo são chinesas, segundo o Banco Mundial, o lance é aproveitar BEM o tempo que nos resta!

    Em tempo: Cost of Pollution in China: Economic Estimates of Physical Damages (by Bird)

    3 de ago. de 2007

    Barcelona em Pequim

    Os chineses são grandes fãs das ligas de futebol européias - especialmente da espanhola. Por isso mesmo, de quando em quando, os clubes grande de lá vem dar uma desfilada aqui, jogar uma partidinha e arrecadar um trocado. Este fim-de-semana, é a vez do Barça. Desembarcaram ontem em grande estilo, com torcedores afoitos, esperando os craques no aeroporto.


    O mais querido é, claro, "Xiao Luo" (Ronaldinho Gaúcho)... que pediu pra ser brega e entrou na fila 10 vezes, cá pra nós.


    Até alguns dias atrás, muita gente nem sabia contra quem o Barcelona jogava ("Quem? Unidos de Pequim"? "Fiés de Tiananmen"?). Mas quem liga? O lance é o clima. Ingresso na mão, amanhã comparecemos todos ao estádio Fengtai com torcida organizada entre os expatriados e tudo. Barçaaaaaa!!!

    2 de ago. de 2007

    Parece? Quase é

    Não faz falta dizer que a China é o paraíso da pirataria. Mas há diversas categorias de cópias.

    Caídas do caminhão - As imitações mais cobiçadas, naturalmente, são aquelas que uma amiga minha diz que "caíram do caminhão". Não são nem cópias. São exatamente os mesmos produtos que vão pras lojas, com etiqueta e tudo. Uma porção "extra" deles vai parar no mercado paralelo (e não perguntemos "como?" porque - ora, pipocas - isso aqui é a China!!!). Mas é mais difícil encontrar esses artigos. Quando você dá com um deles, na maioria das vezes, está num labirinto escuro, numa casa da periferia, num lugar bem suspeito... E os vendedores estão sempre preocupados em saber quem você é. Jornalista (óbvio!) é persona mais que non grata em ocasiões do gênero. Todas as vezes que me meti em roubadas desse tipo, dizia com aquela cara de boa-pessoa: "sou estudante de chinês!"

    Cópias fiéis... ou nem tanto - Aí, vem a categoria das cópias que podem ser compradas nos mercados como o Xiushui (a.k.a. Silk Market), o Yashou ou afins. Há melhores e piores. Conheço quem garanta estar satisfeitíssimo com tudo que arrematou por lá. Mas é mais freqüente, entretanto, que, mais dia, menos dia, esse tipo de cópia acabe dando problema: quebra, rasga, pára de funcionar... Diz um amigo: "É o problema de não ter personalidade própria. Se gasta tanto tempo tentando copiar o aspecto, a cor, o logotipo, que a qualidade vai pro beleléu".

    Produtos 100% chinês com orgulho de ser - E, por último, vem uma categoria que me diverte muito. Adoro ir aos mercados e descobrir "coisas novas". À primeira vista, elas parecem ser quem não são (assim, já poupam gastos em marketing!!!). Mas, vistas de perto, são chinesíssima. Perceba:



    16 de jul. de 2007

    Uma pausa... No ocidente!

    Viver na China é uma experiência... como dizer? "Intensa". Beeem intensa. Tanto que, de quando em quando, é (mais que) necessário fazer uma pausa. Férias!

    Com a intenção de recarregar baterias - e ver os seres queridos, que moram do lado de lá do mundo (!!!) - esta blogueira que vos escreve faz uma pausa. E, volta, em algumas semanas, com mais novidades sobre o mundo chinês.

    "Ocidente amaddo", aqui vou eu!!!

    13 de jul. de 2007

    Falsários: bolinhos com papelão

    Os repórteres da China Central Television - a maior emissora de TV do país - descobriram que alguns ambulantes estavam vendendo bao zi (esses típicos bolinhos chineses, feitos no vapor) com recheio de papelão.

    Usando câmeras ocultas, os repórteres gravaram a fraude num mercado de rua aqui de Pequim. O vídeo, depois de emitido pela CCTV, começou a rodar o mundo, através dos noticiários internacionais.

    Segundo confessa um dos tais "cozinheiros" piratas, a receita era simples: usar 60% de papelão e 40% de carne (de procedência não especificada). Moldar, cozinhar e, voilà, bolinhos crocantes, fresquinhos e baratinhos. "Vai um bao zi aí, freguesa?"

    Para mascarar o gosto (ou a falta de), ainda tinham uma dica: acrescentar muito tempero, no final. Ou duas, até: Como papelão é duro, soda cáustica no molho, para amolecer o ingrediente principal!

    Tá vendo? E ainda tem gringo que acha ruim comer carne de cahorro! "Tá reclamando de barriga cheia".

    Clique aqui para assistir o vídeo com narração em português (pela BBC Brasil)

    12 de jul. de 2007

    Camisinha pra que te quero

    Num surto de criatividade e ousadia (para os padrões locais), os chineses mostraram vários usos alternativos pra boa e velha camisinha-de-vênus.



    Em um simpático desfile, aqui em Pequim, elas viraram vestidos, chapéus, enfeites (de gosto discutível) e até mesmo relógios.



    Foi a “4° Expo de Produtos e Novas Tecnologias de Saúde Reprodutiva da China”, organizada pela Guilin Latex Factory, a maior fabricante chinesa de camisinhas – que aproveitou para promover o uso do preservativo contra a Aids.



    As modelos desfilaram entre delirante efeitos especiais de bolhas de sabão para exibir vestidos de noiva, trajes de noite em escamas, biquínis extravagantes, roupas chinesas tradicionais e outras peças feitas inteiramente de camisinhas – infladas ou não.




    Em tempo: Originalmente a China qualificou a Aids de "doença do Ocidente capitalista e decadente". Considerava "um problema de homossexuais, profissionais do sexo e usuários de drogas". Todas categorias que, oficialmente, não existiam na China comunista. Há pouco tempo, a sociedade despertou para o problema, que - oh! - também assola este país. Segundo as estimativas (não há uma contagem formal), atualmente cerca de 650 mil chineses têm o vírus HIV.

    Fotos: Newsphoto.com.cn

    11 de jul. de 2007

    Moscas a 0,07 dólares

    Esta saiu no Estadão, pelo Paulo Vicentini:

    Está aberta a temporada de caça às moscas no município de Louyang, na província chinesa de Henan. Seus administradores estão oferecendo um prêmio de sete centavos de dólar para cada mosca entregue às autoridades sanitárias de seus distritos regionais. "Estamos procurando limpar a nossa imagem, ao mesmo tempo em que promovemos a higiene pública", garantem as lideranças locais.

    O distrito de Xigong, por exemplo, pagou US$ 125 por 2.000 moscas entregues no dia primeiro de julho, durante o lançamento da "Grande campanha municipal contra as moscas e os mosquitos". "Acreditamos que esta é a melhor maneira de induzirmos as pessoas a cuidarem mais de seu entorno", declarou Hu Guisheng, diretor do escritório administrativo do distrito, ao justificar a inusitada iniciativa em Louyang, um município com 1,55 milhão de habitantes.

    Segundo a mídia estatal, a localidade luta para conquistar o título nacional de "Cidade Higiênica", recompensa habitualmente concedida aos municípios que cumprirem os dez critérios estabelecidos pelo governo central chinês em 2005, com destaque para as medidas de prevenção e gestão de agentes transmissores de enfermidades. "Eles (os critérios) exigem que as cidades controlem de forma efetiva a proliferação de ratos, moscas e mosquitos, entre outros agentes", afirmou a imprensa local.

    A iniciativa, entretanto, também atraiu pesadas críticas. Para muitos, tudo não passa de um golpe de marketing, com "pífios resultados" e "desperdício de dinheiro público".

    "Se trata de chamar a atenção? Bem, que mal há nisso? O dinheiro está sendo adequadamente empregado", reagiu Hu, sem revelar o destino que concederá às milhares de moscas atualmente empilhadas nas instalações sanitárias da cidade.

    9 de jul. de 2007

    Verão em Pequim

    A foto é do ano passado, mas tenho certeza de que ainda corresponde com a realidade em algumas cidades aqui na China:


    Quando os termômetros subiram demais, o governo de Pequim não teve dúvidas. Como "solução" oficial, BALDES COM GELO nos ônibus urbanos!!!

    PS: A foto original é do jornal China Daily, uma edição de julho de 2006. Mas de tão "exêntrica", foi recortada e virou adorno na geladeira de amiga expatriada. Uma obra de arte!

    8 de jul. de 2007

    Pasta que cai os dentes

    No mercado, fiquei na dúvida, na hora de escolher a pasta de dente (quem lê jornal sabe que houve diversos casos de produtos contaminados – e retirados do mercado – aqui na Ásia, na Europa e até aí no Brasil).

    Estudei minuciosamente as opções e peguei a que, a meu ver, parecia mais “confiável” - porque era uma marca internacional, com muita tradição, gastos enormes em publicidade, blá blá blá...

    Chego em casa e, checando as notícias na internet, dou de cara com esta: “Pasta de dente Colgate falsa”.



    Pois é. Viver no país da pirataria é dureza, viu?!

    As novas maravilhas

    A Grande Muralha chinesa, entrou pra lista das Novas 7 Maravilhas mundiais.


    Construído para ligar fortificações já existentes, o enorme muro foi originalmente criado como um sistema de defesa contra as invasões mongóis, durante a dinastia Ming, entre os séculos 14 e 17.


    Fica no norte de Pequim e tem mais de 600 quilômetros de extensão (mais que a distância entre Rio e São Paulo).


    Ainda há quem acredite que a Grande Muralha pode ser vista (a olho nu) por astronautas, no espaço. Balela.


    Mas a Grande Muralha é certamente um dos pontos turísticos mais célebres do país.


    Os trechos mais visitados são Badaling, Simatai, Jinshanling, Mutianyu, Gubeikou, Huanghuacheng e Jiankou – onde foram feitas reformas.


    Nesses pontos, você pode, inclusive registrar a "conquista", tirando fotos como um imperador:


    Comprando um diploma:


    Ou uma medalha com seu nome:


    O importante é mostrar ao mundo que você esteve ali ao vivo.


    As outras 6 maravilhas mundiais: Além do nosso carioca Cristo Redentor – o Corcovado! – , foram eleitas as ruínas de Machu Picchu (nos Andes, Peru), o colossal Coliseu romano (Itália), a cidade arqueológica de Petra (perto de Amã, Jordânia), o mausoléu romântico Taj Mahal (Agra, Índia) e a pirâmide maia de Chichén Itzá (Yucatan, México). Ficaram de fora alguns candidatos de peso, entretanto.

    7 de jul. de 2007

    O inimigo japonês

    Japão, japonês, gostar de coisas japonesas, falar bem do desenvolvimento nipônico... Tudo isso é quase um tabu aqui na China. Os chineses ainda não tragaram os anos de ocupação do exército vizinho.

    Há exatos 70 anos, também num sete de julho, os japoneses invadiram Pequim e começaram um período negro da história asiática – a IIª Guerra Sino-japonesa –, que durou oito anos e trucidou cerca de 300 mil civis, entre homens, mulheres e crianças.

    Até hoje, vira e mexe, os chineses fazem protestos públicos, reclamando umas desculpas que os japoneses, oficialmente, jamais pediram. Fazem questão de contar às novas gerações os detalhes das atrocidades que vivenciaram.


    Li Bingli, 79 anos, narra aos estudantes, histórias de resistência às tropas nipônicas

    Integrantes da força aérea atual olham fotografias da guerra de 30 anos atrás

    Soldados veteranos falam sobre sua experiência durante a guerra

    Nanking

    Durante minha infância, a única referência que eu tinha para essa palavra eram as canetas “de nanquim”. Porque eram super delicadas e custavam muito, sempre fui terminantemente proibida de tocá-las. Se converteram em um sonho de consumo, quase um símbolo de status no meu imaginário mirim.

    Cresci, estudei e entendi que Nanquim é mais que a cidade onde produziam as tais canetas. Quando ainda era a capital da China Nacionalista, foi palco de um massacre histórico. Massacre esse que acaba de virar filme e estrear nas telas de Pequim.

    O longa "Nanking" é uma produção americana em formato documentário. Ainda não vi, mas li que, co-dirigida por Bill Guttentag, a obra foi premiada com um Oscar. Segundo a imprensa internacional, as imagens mostram ruas devastadas por bombas e pilhas de cadáveres de crianças com depoimentos chorosos de testemunhas chinesas falando de estupros e torturas. Também inclui confissões de soldados japoneses que participaram na matança e leituras dramatizadas de biografias reais. "Este filme trata do que a humanidade tem de melhor e de pior", disse Guttentag durante a pré-estréia.

    2 de jul. de 2007

    Nos olhos de quem vê

    Numa exposição do Museu de Civilizações Asiáticas de Cingapura:


    "Nada é bonito ou feio em si mesmo. A beleza está nos olhos de quem vê.
    Quanto mais uma coisa (lhe) atrai, mais você gosta dela"

    Era a frase que abria uma mostra sobre a beleza na Ásia. Faz todo sentido.

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