29 de out. de 2006

Pirataria consciente

Há quem veja na pirataria uma forma de boicote ao imperialismo das grifes famosas. Outros, uma ajuda às famílias de baixa renda. O certo é que, em Pequim, ninguém precisa de desculpa pra comprar sem nota fiscal. A pirataria está mais que institucionalizada.

Existem mercados (leiam-se galpões) - como o Xiu Shui Market - onde vendem CD, DVD, objetos, roupa, sapato, mala, bolsa, carteira, assessórios, relógios, jóias... TUDO falsificado. De Armani a Prada, todas as marcas estão ali.

E tem até uma espécie de "mostruário" extra-oficial com as fotos dos produtos (que não estão expostos). Você escolhe o que quiser à la carte. O vendedor some por cinco minutos e, quando volta, já reaparece com o tal artículo debaixo do braço. In-crí-vel. Parece roteiro de um filme clandestino.

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A qualidade?

Ah, malandro. “La calidad soy yo”. Mas, como consolo, fica a máxima de uma amiga: “Ao invés de uma calça dessas que me duram a vida inteira, compro cinco que rendem duas temporadas. Pago o mesmo e tô sempre divina de la muerte!”. Se precisava de um pretexto, já tem. Boas compras!

2 Comments:

At 12/12/06, Anonymous Anônimo said...

conheço alguém que vai ficar MALUCA quando for lá, te visitar :)

 
At 22/12/06, Anonymous Anônimo said...

Já podemos pensar em business...

 

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